Oktoberfest 2005

A 22ª Oktoberfest, de 7 a 23 de outubro, ofereceu muitas novidades aos visitantes de todo o Brasil e também do exterior. A festa contou com chope da Brahma e de mais quatro cervejarias regionais: Eisenbahn e Bierland, de Blumenau; Zehn Bier, de Brusque; e Heimat, de Indaial. A Brahma ofereceu a bebida nos pavilhões B, C e D. As demais ocuparam pontos de venda nos pavilhões A e D.

A decoração dos pavilhões destacou a temática central da festa, que foi a Colonização do Vale do Itajaí, iniciada a partir de 1850 pelos imigrantes alemães. O Pavilhão A recebeu ornamentação a base de madeira, que remetia turistas e blumenauenses às pequenas cervejarias artesanais alemãs, com ares coloniais. No Pavilhão D, dedicado aos Clubes de Caça e Tiro da cidade, os motivos decorativos enalteceram a cultura e as tradições dos antepassados, destacando, por exemplo, as festas de rei do tiro e as competições de bolão.


Desfiles
A colonização do Vale do Itajaí pelos imigrantes alemães também regeu os desfiles e ainda a decoração das principais ruas da cidade e de acesso ao parque da festa. O desfile oficial de abertura foi realizado às 16h do dia 08 (sábado), na Rua XV de Novembro, que serviu de palco para os demais desfiles nos dias 12 (às 10h), 15 (16h), 19 (19h30min) e 22 (16h). Os desfiles contaram com 15 carros alegóricos, 11 carros a tração animal e mais de 80 alas para retratar a saga dos pioneiros. Uma novidade foi o retorno da Banda Marcial da Oktober - composta de mais de 60 músicos - para abrir a grande festa ao ar livre.

Foram cerca de 30 bandas presentes nos desfiles e animando o público nos pavilhões da Proeb. Blumenau recebeu a visita de uma banda alemã e uma austríaca. O grupo alemão convidado foi a Muigassler, da cidade de Manching, que estreou na versão brasileira da festa de Munique. O grupo austríaco foi a Banda dos Prefeitos, que veio do Tirol e que participou da festa pela segunda vez.


Pintura nova
O parque da festa, também conhecido por Vila Germânica, foi remodelado, de modo a transportar turistas e blumenauenses para antigas vilas alemãs. O casario que abriga o comércio de artesanato e produtos regionais ganhou pintura nova e um novo pórtico de acesso ao local foi construído. Tudo para oferecer aos visitantes mais comodidade e segurança durante a 22a edição.


Preços
Em 2005, foram praticados os seguintes os preços: ingresso aos pavilhões a R$ 5,00 de domingo a quinta, e R$ 10,00 sextas, sábados e véspera de feriado nacional. O copo de chope de 400 ml será vendido a R$ 3,50; o refrigerante (copo de 300 ml) e água (500 ml) a R$ 2,00.


Novidades da Oktoberfest 2005
Cinco cervejarias: Pela primeira vez a Oktoberfest contou com a participação de quatro cervejarias artesanais da cidade e região: Eisenbahn e Bierland, de Blumenau; Zehn Bier, de Brusque; e Heimat, de Indaial. Todas serviram chope no pavilhão A (parte interna e externa) e no pavilhão D. A festa contou também com o retorno da Brahma, após três anos fora da promoção. A Brahma foi responsável pelo maior fornecimento de chope, por isso trabalhou com uma reserva técnica de 300 mil litros.

Temática central: A festa voltou a ter uma temática central, expressada através dos desfiles e da decoração de ruas e pavilhões. O tema foi a Colonização no Vale do Itajaí. A idéia era destacar a memória dos antepassados alemães, que chegaram à região a partir de 1850, formando, então, a Colônia Blumenau.

Desfiles mudaram de data: Os tradicionais desfiles da Oktoberfest deixaram de ser realizados aos domingos. Atendendo solicitação dos próprios turistas - através das agências e operadoras de turismo -, o espetáculo ao ar livre foi realizado em três sábados, no período da tarde (16h) e dois na quarta-feira, em horários diferenciados - no feriado do dia 12, às 10h, e no dia 19h à noite (19h30min).

Novos carros alegóricos: Os desfiles apresentaram praticamente o dobro de carros alegóricos. Foram 15 carros que ajudaram a contar a saga dos pioneiros alemães no Vale do Itajaí..

Mini-desfiles noturnos: Os mini-desfiles voltaram ao Parque da Oktoberfest na 22a edição. Eles foram realizados todas as noites às 21h, numa espécie de compacto do que era levado para a Rua XV de Novembro. Apresentaram os costumes e as tradições dos blumenauenses, através da riqueza dos seus Clubes de Caça e Tiro (os Schützenverein) e grupos de dança germânica.

Bierwagem a tração: A tradicional distribuição de chope pelas ruas da cidade foi feita pelos Bierwagens à tração animal. A proposta foi inserir na programação, de acordo com a temática central da festa, os antigos carroções que transportavam barris de cerveja.

Camarotes: A comercialização de espaços vips foi retomada. Nesta iniciativa, a Proeb disponibilizou 19 espaços no Pavilhão C, o maior de todos. A maioria dos camarotes media 30 metros quadrados.

Banda Marcial da Oktober: Voltou à ativa após um período de ausência. Abriu todos os desfiles oficiais. Com mais de 60 componentes, o grupo se apresentou sob a regência do maestro Edson Ricardo.

Banda Municipal de Blumenau: Pela primeira vez tocou nos pavilhões da festa. Formada por 26 componentes, se transformou em orquestra sob a regência do maestro Almir França de Oliveira.

Pavilhão da tradição: Na 22ª edição, a cultura e as tradições, preservadas pelos Clubes de Caça e Tiro de Blumenau, ganharam destaque no Pavilhão D. Neste local, os turistas puderam conferir os usos e costumes dos blumenauenses, preservados através desses clubes e sociedades recreativas e, ainda, conferir apresentações de dança folclórica.